Convocação Jogos Equestres Mundiais
A SOCIEDADE HIPICA DE RIBEIRÃO PRETO PARABENIZA SEU REPRESENTANTE GABRIEL FIGUEIREDO SILVA CURY PELA CONVOCAÇÃO PARA OS JOGOS EQUESTRES MUNDIAIS QUE SERÁ REALIZADO NA CIDADE DE CAEN NA FRANÇA.
Gabriel Cury, Gustavo Pagoto, Marcelo Tosi, Marcio Jorge e Ruy Fonseca formam a equipe de Concurso Completo de Equitação que entra na pista em agosto, na Normandia
A Confederação Brasileira de Hipismo divulgou nesta sexta-feira, 20/06, a lista dos cavaleiros de Concurso Completo de Equitação (CCE) convocados para integrar a delegação brasileira nos Jogos Equestres Mundiais. Os conjuntos que irão representar o Brasil na competição entre 23 de agosto e 7 de setembro, na cidade de Caen, na França, são Marcelo Tosi / Eleda All Black, Marcio Jorge / Josephine, Gabriel Cury / Grass Valley, Gustavo Pagoto / Ojo de Água e Ruy Fonseca / Tom Bombadill Too.
Ruy Fonseca, Gabriel Cury, Mark Todd, Marcelo Tosi, Marcio Jorge, Gustavo Pagoto.
A definição da equipe aconteceu ao longo do treinamento com o técnico Mark Todd nos últimos dias em Barretos, interior de São Paulo. Os dias intensos de atividades foram marcados por trabalhos de salto, exercícios de plano e de condução sobre varas, simulações técnicas de obstáculos de cross em salto de picadeiro, além de várias reuniões e conversas individuais com os cavaleiros e integrantes da comissão técnica, verificando os progressos e o planejamento de cada um, e definindo metas para os próximos meses.
“Da última vez que vim ao Brasil, em novembro de 2013, para cá, gostei muito do progresso que observei, tanto dos cavalos quanto dos cavaleiros. Acredito que nossa equipe para o Mundial seja muito funcional. Minha meta é ter todos os cinco conjuntos concluindo todas as fases da prova, e obter uma classificação respeitável por equipe”, contou Mark Todd, técnico da equipe brasileira de CCE.
“Como o nosso trabalho ainda é bastante recente, desta vez ainda não temos expectativa de medalhas, mas esta competição será uma etapa importante para chegarmos aos Jogos Olímpicos de 2016 com a melhor equipe de CCE que o Brasil já teve”, finalizou o neozelandês, bicampeão olímpico.
A equipe brasileira de CCE convocada para os Jogos Equestres Mundiais é bastante experiente, com cavaleiros olímpicos que já participaram de outras edições de Mundial. A exceção é o jovem Gabriel Cury, estreante em competições internacionais defendendo o Brasil, mas que vem conquistando excelentes resultados em concursos na Europa.
“Sou o caçula da equipe e aguardo com muita expectativa esta minha estreia nos Jogos Equestres Mundiais. Será também minha primeira competição quatro estrelas. Tive uma evolução muito rápida no esporte, graças também ao meu cavalo, o experiente Grass Valley”, contou Gabriel.
“Participei do Mundial de 98, em Roma, e de lá para cá o CCE brasileiro com certeza evoluiu bastante! Junto com toda a equipe, estou trabalhando muito para obtermos um resultado expressivo neste Mundial , como parte de nossa evolução para os Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Os nossos resultados recentes em competições na Europa, em especial a opinião cada vez mais positiva que os juízes e toda a comunidade têm formado de nosso adestramento, são uma prova do crescimento do nosso CCE”, disse Marcio Jorge Carvalho, que também é diretor da modalidade na CBH.
“Este será meu segundo Mundial como cavaleiro e quarto no total, pois atuei como técnico de Portugal em Jerez-2002 e Aachen-2006. Minha expectativa é representar o Brasil junto à equipe e buscar o melhor resultado possível. Acho que temos condições reais de ficar entre as 5 melhores equipes neste Mundial. Quero agradecer muito o apoio da CBH e do Ministério do Esporte por todas estas possibilidades para nos prepararmos da melhor maneira possível”, contou Ruy Fonseca.
Todos os cavaleiros de CCE convocados para os Jogos Equestres Mundiais voltarão à Inglaterra em julho, onde seus cavalos já se encontram e será feita a preparação final da equipe. Entre as competições previstas estão provas em Wilton, Hartpury, Aston Le Walls, Bicton e Gatcombe. Os treinamentos e a ida às competições continuam com a supervisão permanente de Mark Todd e Anna Ross Davies, bem como de Gabriel Marques Rodrigues, técnico de salto da modalidade. Toda esta programação tem o apoio da Confederação Brasileira de Hipismo, do Comitê Olímpico Brasileiro e do Ministério do Esporte.